Meu nome é Luiz Roberto Machado Cardoso, tenho 69 anos, sou casado há 42 anos e pai de 2 filhos. Sou psicólogo de formação, com interesse e experiência nas áreas empresariais e da Saúde.
Minha educação foi no sentido da engenharia, pois até o colégio técnico (Eletrotécnica) indicava esta formação, mas não me sentia completamente à vontade e foi exatamente lá, na Escola Técnica Federal de São Paulo, que vim a ter o primeiro contato com a psicologia.
Eu já tinha concluído o curso de Eletrotécnica, quando fui atendido pelo psicólogo do Colégio que me orientou a passar por uma bateria de testes e entrevistas vocacionais que produziriam um material que muito me auxiliaria a tomar uma decisão consciente e firme sobre a escolha da profissão.
A proposta era de um trabalho com sessões semanais durante um período de, aproximadamente, dois meses, ao término do qual eu conseguiria tomar uma decisão baseada em fatos.
Transcorrido o trabalho proposto realçaram-se duas vertentes: a aptidão que indicava a área de exatas e a vocação que indicava a área de humanas. Baseado no material produzido optei por cursar Psicologia.
Enquanto cursava Psicologia atuei com negócios em família e ao término da graduação iniciei na atividade de Psicologia Organizacional permanecendo na área durante aproximadamente 5 anos. Posteriormente fixei-me no ramo industrial em empresa própria e em paralelo cliniquei e prestei concurso para Agente Fiscal de Rendas, carreira que cumpri durante aproximadamente 30 anos. Mas vocês podem questionar: por que a mudança de área?
Eu não mudei de área, apenas segui um processo reflexivo. Pensei: todo paciente passa por um processo que leva a cura. O que o terapeuta deve fazer é facilitar o processo interferindo só o necessário. Isto leva a um impasse. A melhora, leva à alta, que leva à perda do paciente como fonte de renda. Logo percebi que minha saúde financeira era inversamente proporcional à saúde do paciente. Tinha que desvincular um do outro. A solução surgiu através do concurso público. Não era o ideal, mas resolvia o aspecto financeiro, sob o meu ponto de vista individual, uma vez que me permitiria cuidar bem de minha família (sob o aspecto de conforto material). Hoje, mantenho meu registro no CRP, registro esse que foi suspenso por aproximadamente 30 anos, por impedimento legal, período da atuação como funcionário público.
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