Should I stay or should I go? Ou seja, devo ficar ou devo ir?
Esta é uma situação humana que ja foi detectada pelo campo artístico tanto que existe uma música com essa temática. Também foi detectada pela publicidade que fez um comercial com essa mesma temática.
O que se passa é que sempre há uma avaliação consciente se devemos seguir ou parar. Isto irá se manifestar no comportamento, que nada mais é que ações para se atingir objetivos.
Pensando em reabilitação, os movimentos não explicitamente manifestos requerem sensibilidade e confiança entre o reabilitando e o terapeuta. A confiança do terapeuta se baseia no conhecimento que ele possui e na liberdade que ele desfruta. Essa liberdade é dele com ele mesmo. Se a liberdade não permite, o conhecimento nem consegue ser acessado.
O que diferencia um terapeuta do outro é o grau de liberdade interna e não só o conhecimento intelectual. Esse grau de liberdade irá moldar o comportamento ou a conduta do terapeuta. Núcleos de auto imagem servem de esteio para esses comportamentos novos, o que nunca antes foi tentado, tenta-se agora com a convicção de que essa tentativa irá na direção esperada. Aliás, espera-se só o que é conscientemente intelectivo. Conhecimento intelectivo está ligado a formação de imagens concretas e quando o terapeuta consegue acessar uma imagem ele amplia o seu raciocínio clinico.
A confiança é colocar o novo como sendo já conhecido, não existe separação entre o novo e o conhecido. Tudo está dentro de uma mesma lógica terapêutica: os objetivos sempre serão alcançados porque a confiança entre o terapeuta e o reabilitando deve ser absoluta.
Uma reabilitação bem sucedida é devido a uma confiança presente e manifesta tanto a nível intelectual quanto a nível miocinético, ou seja, os movimentos executados por um grupo muscular também sofrem influência da relação de confiança entre terapeuta e reabilitando e a fluidez do movimento, agora manifesto é uma consequência lógica porque se torna comum a ambos.