O processo de reabilitação é algo muito rico, pois um determinado movimento pode atender uma função mas a escolha do que se fazer envolve objetivos maiores que podem levar ao aperfeiçoamento do ser.
No inicio do processo de reabilitação as escolhas eram feitas sempre pelo profissional que assistia ao paciente, mediado pelo ente familiar que estava mais próximo.
A medida que o paciente se torna mais autônomo ele começa a sair do papel de paciente passivo para reabilitando ativo. Quando se atinge essa autonomia mínima, inicia-se o processo de reabilitação ativa propriamente dito e é quando os progressos visíveis se tornam manifestos.
Quando estes manifestos visiveis começam a aparecer, a velocidade da reabilitação torna-se muito maior e pública e nesse momento todos conseguem visualizar e participar da melhora do processo de reabilitação.
Com autonomia restaurada, o reabilitando inicia a escolha dos terapeutas. Quando o paciente começa a participar ativamente, cresce o trabalho do terapeuta que através da empatia conquistada começa a perceber possibilidades de movimento não visíveis a olho nu. Nesta relação, o equipamento óptico nem sempre é o responsável pelas percepções e sim o “SENTIR” que vem da Alma. A conexão terapeuta- reabilitando é de difícil descrição e é algo que precisa ser vivenciado.
Terapeutas que participaram deste processo específico foram vários, mas alguns foram marcantes. O resultado do processo terapêutico está diretamente relacionado com a qualidade da relação reabilitando-terapeuta. Existe uma afetividade na relação, ambos tem que estar inteiros e em paz porque sutileza é algo difícil de se observar.
Muitas são as variáveis positivas, mas uma negativa e facilmente identificável é o mercantilismo da relação. O dinheiro não pode sobrepor-se à relação reabilitando-terapeuta, ja que o termo saúde remete a bem estar do próximo. O dinheiro nesta relação tem que ser uma consequência e não o objetivo, e este deve vir da Alma.
Com uma relação fortalecida muito se pode obter em termos de resultados porque a entrega e o conhecimento andam juntos. O reabilitando faz o seu melhor e o terapeuta consegue manifestar todo o conhecimento adquirido por anos, sendo assim, ambos conseguem obter o sucesso nas suas intenções.